
Da história à
moda

Renascimento
Séc XV - XVI
O Renascimento, importante movimento do século XV ao XVI, veio em decorrência de uma grande ruptura com os valores tão impregnados na sociedade Medieval. Enquanto a última era extremanente presa às crenças religiosas e teocentrista, o renascimento é um despertar para um olhar para o homem, e não apenas para Deus. Assim, se começa um resgate aos valores da cultura greco-romana e descobertas na ciência.
Com o antropocentrismo (antropo = homem, humano | centrismo = centro), a expressão da individualide ganha espaço e isso se reflete imediatamente na moda e arte da época.
ARTE RENASCENTISTA
Com o homem ganhando importância, a arte passa a retratar, além de temas religiosos, retratos e imagens do cotidiano de famílias. As pinturas passam a ter profundidade e uma paisagem para compor o fundo de retratos. Os contornos passam a não ser tão visíveis e feitos com efeito de sombra. Um bom exemplo dessa estética utilizada na época é o quadro Monalisa, de Leonardo da Vinci, que atualmente encontra-se no Museu do Louvre, em Paris.


A Pequena Madona - Rafael
Monalisa - Leonardo da Vinci

Portrait of Henry VIII - Hans Holbein, O jovem

Retrato de Maddalena Doni - Rafael Sanzio

Portrait of a Young Woman (La Muta) - Rafael Sanzio

Isabel de França - Rodrigo de Villandrando
MODA RENASCENTISTA
VESTIMENTA MASCULINA
Gibão era uma das principais peças do vestuário masculino: espécie de casaco curto e abotoado. Na época podia ser feito cetim, veludo ou ainda tecido de ouro. As mangas era bem largas e tinham fendas. Por cim do gibão, costumava-se usar um "sobretudo". O "Codpiece" era uma bolsa almofadada usada para exagerar as genitálias. Usavam calçados baixos com bico quadrado.
VESTIMENTA FEMININA
A peça principal era o Kirtle, nome dado ao vestido longo. Mais adiante, passa a ser constituído em duas partes, a saia e parte de cima. O espartilho era feito de barbatana de baleia ou juncos secos. Essa peça ajudava a construir a estrutura rígida da moda da época, apertando a cintura e achatando os seios.
As mangas eram destacáveis e decoradas. Os cabelos costumavam ser repartidos ao meio e era muito comum o uso de acessórios parecidos com headbands.
Por baixo dos corpetes costumava-se usar camisas em tecidos finos, geralmente da cor branca, pois dava maior sensação de limpeza. Um pouco dessa camisa sempre aparecia pelo decote canoa ou quadrado (francês). Para dar armação à saia, usa-se o Farthingale, primeira espécie de armação, feita com arcos de arames ou madeira e posteriormente, de barbatana de baleia.
Moda Elizabhetana
Mais tarde, surge o RUFO, uma gola rígida frisada com ferro, que rodeava a cabeça. O rufo era sinal de status: quanto maior, mais posses tinha aquela pessoa.
A parte de cima do vestido passa por transformações e fica mais comprida e o corpete passa a ter forma triangular. A rígidez fica ainda mais visivel e a roupa desconfortável, mas contribuia para a imagem que os nobres, reis e rainhas queriam passar.